
Corpo em Brasa!
Já é noite e me sinto sozinha,
E sozinha na cama sempre estou.
Meu corpo desnudo parece que me espinha,
À espera do teu imenso e forte calor...
Já não mais sei o que faço,
Para que em mim tu repares.
Meu corpo arde, como sempre, em brasa,
E tudo faço para ver teus olhares...
Vais saindo sozinho..., e bem devagar
Me espreitas, sem fulgor algum no olhar.
Parece que ficas por aí, a vagar,
Para não mais acordada me encontrar...
Nem meu corpo desnudo tu olhas!
É como se ninguém existisse.
Na nossa cama somente te calas,...E assim foi que meu coração tu partiste!
Autora: Daisy Duarte
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